Ela…
Parei diante do apartamento do Klaus.
Meu coração acelerado pulsava como se tentasse me avisar de que algo estava errado.
Ainda segurava a chave reserva que ele mesmo havia me dado semanas antes, mas, por alguma razão, preferiu bater.
Respireii fundo, arrumei meu casaco sobre os ombros e toquei a campainha.
Uma, duas vezes.
O som ecoou alto pelo corredor do prédio luxuoso.
Ouvi passos vindo do lado de dentro e tentei conter o nervosismo.
A maçaneta girou.
A porta se abriu.
E tudo desmoronou.
— Ah… você — A voz doce, carregada de veneno.
— Não esperava te ver por aqui.
Lysandra.
A mulher que eu jurava nunca mais cruzar.
E, naquele momento, ela estava ali — com os cabelos soltos, descalça, vestindo a camisa social preta que, sem sombra de dúvida, era de Klaus.
A camisa estava desabotoada demais para ser coincidência.
— O que você… o que está fazendo aqui?— perguntei, a voz falhando, quase um su