Ela…
Assim que terminei a árdua tarefa de dar um descanso àqueles que já não estavam mais conosco, senti o peso do cansaço se agarrando ao meu corpo.
Minhas mãos tremiam, não apenas pela exaustão física, mas pela carga emocional que me consumia.
Não era apenas uma questão de sobrevivência, era também sobre respeitar vidas que se perderam tão abruptamente.
Um gesto pequeno, talvez insignificante para o mundo, mas essencial para mim.
O ar salgado parecia ainda mais pesado, e o som das ondas, que antes trazia certo consolo, agora era um eco do vazio que carregava no peito.
Mas não podia me deixar abater.
Klaus ainda estava ali, e sua vida dependia de mim.
Só que, antes de voltar para ele, algo me dizia que eu precisava entender mais sobre onde estávamos.
Achei que deveria dar uma volta e reconhecer melhor o terreno, explorar qualquer recurso ou sinal que pudesse nos ajudar.
E assim, saí andando pela praia, cada passo na areia úmida sendo um lembrete da minha fragilidad