Ela…
O sol estava subindo devagar no horizonte, e eu já estava acordada há algumas horas, com o corpo dolorido e o cansaço me pesando a cada movimento.
O cheiro do mar estava no ar, e a brisa fria da manhã me fazia sentir um pouco mais viva, apesar da situação que enfrentávamos.
O som das ondas quebrando nas pedras era o único consolo em meio ao caos.
A areia ainda estava quente da noite anterior, mas não podia descansar mais.
Eu precisava agir, precisava fazer algo.
Eu peguei os poucos biscoitos e o suco que tinha restado de nossas provisões.
Eles estavam quase racionados, mas o suficiente para me dar algum tipo de energia.
Mastiguei lentamente, pensando em como o dia se desenrolaria.
As horas passavam, e Klaus ainda não havia dado sinais de recuperação.
A esperança começava a se esgotar, mas eu me recusava a sucumbir ao desespero.
O silêncio que me cercava parecia consumir tudo ao meu redor.
A praia, com suas ondas suaves quebrando à distância, agora parecia um lugar dista