Ela…
Não sei em que momento nessa nova dinâmica em minha casa, alguém sussurrou no meu ouvido: “faça um jantar romântico para o Klaus”.
Ah, espera.
Ninguém fez isso.
Porque não é um jantar romântico.
É só... um jantar.
Entre dois amigos.
Com velas.
E uma mesa arrumada.
E vinho.
E uma playlist de jazz que grita “me beije ou vá embora”.
Ok.
Talvez esteja um pouco fora de controle.
Até mesmo um pouco exagerado para a ocasião.
Mas a verdade é que, pela primeira vez em semanas, eu me sentia... funcional.
Não completamente inteira, é verdade, mas com energia o suficiente para acender algumas velas, escolher um vestido que não fosse o pijama da “vida perdeu o sabor” e cozinhar algo que não viesse congelado em uma caixa.
E, bem... ele está aqui.
No meu apartamento.
Dormindo no quarto de hóspedes.
Invadindo meu espaço com aquele silêncio dele que, por algum motivo bizarro, tem sido o único som que me