Alis não sabia o que dizer, nem o que fazer, mas aquela proximidade de Lucas que a sustentava firmemente em seus braços a desconcertava. Ainda sentia em seus lábios o beijo que ele surpreendentemente lhe dera.
Nunca havia sido beijada daquela forma. Não com aquela ternura e carinho e imaginava que Liz era uma mulher abençoada por tê-lo como esposo.
Não podia imaginar isso dele, logo de Lucas que parecia um homem tão ameaçador e inquisidor, observando a tudo e a todos como se fosse um falcão prestes a atacar uma presa. Mas agora não. Ele a observava, sim, cautelosamente, Alis podia sentir os olhos de Lucas em seus rosto, esquadrinhando-a, tentando desvendar seus maiores segredos, mas ao mesmo tempo, passava-lhe calma, ternura, preocupação. Algo havia mudado nele. E Alis agradeceu a Deus por isso. Estava se sentindo fraca, exausta, e não poderia participar de uma guerra psicológica naquele momento, pois, desmaiaria, ou acabaria contando toda a verdade sobre ela e Liz.
- Você está melhor