Cassian*
A deitei na cama devagar, mesmo que tudo dentro de mim gritasse para jogá-la ali com brutalidade. Eu queria rasgar cada centímetro de tecido que nos separava — dela e de mim. Mas me forcei a me conter. O máximo que meu corpo, que meu pau latejante, me permitia.
Fiquei por cima, sentindo o calor que emanava dela. O cheiro doce e selvagem que me enlouquecia. Quase uivei. Deuses… o autocontrole estava por um fio.
Abri suas pernas com firmeza, tomando o lugar entre elas. Ela arfou, e só aquele som me fez tremer. Inclinei-me, a respiração pesada, e sem pensar duas vezes rasguei a frente da camisola. Os seios dela saltaram livres, rígidos, e meus dentes cravaram meu lábio inferior.
Eu a olhei. E ela me olhava de volta — aquele olhar que me queimava mais do que qualquer batalha.
Apertei um de seus seios na palma, arrancando um gemido. Sorri. Maldição, eu adorava a forma como ela gemia, como se se entregasse inteira num único som.
Baixei a boca, minha língua roçando o mamilo. Senti o