Saímos do casarão e seguimos juntos a passos largos. A mão quente de Cassian, ainda segurando meu braço. Puxando-me.
Ele fazia questão de me tratar da pior forma possível.
Me levou até os estábulos, onde um lupino já o aguardava, montado em um cavalo. Ele não se deu ao trabalho de escolher nada especial para mim — apenas pegou o primeiro cavalo que viu e me entregou, sem qualquer instrução, antes de montar no seu.
O fitei, tentando entender.
— Não vamos de carruagem?
— Não.
— Mas seria melhor.
— Melhor para quem?
— Eu...
— Suba no cavalo. Você queria vir, não é?
Engoli a raiva e obedeci, montando às pressas. Ele lançou um olhar rápido em minha direção, depois para o amigo, e partimos.
As florestas se desenrolavam diante de nós, e eu cavalgava logo atrás dele, com o corpo rígido de nervoso. Eu não fazia ideia do que se passava na cabeça de Cassian.
— Vai acabar ficando para trás. E eu não farei questão de voltar para buscá-la — disse, ríspido, sem sequer olhar.
Engoli em seco e apress