Luna acordou naquela manhã com a mente ainda mais confusa. A imagem dos olhos dourados de Allan brilhando na escuridão estava gravada em sua memória como uma marca impossível de apagar. O jeito como ele derrubou aquele homem parecia algo saído de um filme — rápido demais, forte demais, intenso demais para um ser humano comum.

Quem é Allan Black?

Ela se olhou no espelho, tentando se convencer de que estava exagerando, mas a voz em seu interior gritava por respostas. Não importava o quanto Allan tentasse esconder, Luna sabia que havia algo sobrenatural nele — e precisava saber a verdade.

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Durante a aula de matemática, Luna mal conseguia prestar atenção. Samantha, sempre observadora, notou.

— Tá tudo bem? — perguntou, inclinando-se sobre a mesa. — Você tá pálida.

— Sam, eu preciso conversar com o Allan hoje. Sozinha — respondeu Luna, sem pensar duas vezes.

Samantha abriu um sorriso travesso. — Então finalmente vai admitir que gosta dele?

— Não é isso — Luna suspirou. —