O alvorecer em Blackwood trouxe uma calmaria que parecia quase ilusória após os dias de tensão e batalha. O céu começava a se tingir de dourado, e as primeiras aves do dia cantavam suavemente nos jardins. Apesar disso, o castelo ainda estava imerso em um ar de vigilância.
Eleanor estava na biblioteca, revisando os mapas da região e os relatórios trazidos pelos espiões de Alexander. Sua mente estava ocupada com os detalhes das negociações em Greystone e as possíveis próximas ações de Sir Edmund. A paz era frágil, e ela sabia que qualquer descuido poderia ser fatal.
— Posso entrar? — perguntou Alexander, aparecendo à porta.
Eleanor ergueu os olhos e assentiu.
— Sempre.
Ele entrou, carregando uma bandeja com duas canecas fumegantes de chá.
— Achei que você precisasse de uma pausa — disse ele, colocando a bandeja na mesa e empurrando uma caneca em direção a ela.
Eleanor sorriu levemente.
— Obrigada. Acho que você sabe que eu nunca recuso chá.
Alexander sentou-se na cadeira ao lado dela, o