As manhãs em Blackwood sempre traziam consigo uma calma que contrastava com os dias turbulentos que tanto haviam marcado o passado de Alexander e Eleanor. Contudo, naquela manhã em particular, o céu parecia um reflexo das emoções que Eleanor carregava em seu peito: um misto de clareza e incerteza.
Ela havia acordado mais cedo que o habitual, sua mente agitada com lembranças das palavras de Alexander na noite anterior. Suas confissões, tão carregadas de dor e esperança, ecoavam em sua cabeça como uma melodia persistente. Eleanor percebeu que, aos poucos, estava começando a entender as camadas que faziam de Alexander quem ele era. Cada nova revelação, cada troca de olhar ou toque compartilhado, aproximava-os ainda mais.
Após o café da manhã, Eleanor decidiu caminhar pelo jardim, buscando ordenar seus pensamentos. Os aromas das flores recém-desabrochadas preenchiam o ar, e o som da água corrente da fonte central proporcionava um conforto quase terapêutico. Ela não esperava encontrar Alex