192. O CAOS QUE DEIXOU ISFET
Eu não podia acreditar no que via. Aqueles pequenos filhotes que não tinham nem uma hora de nascidos estavam vencendo a deusa desterrada, a bruxa Isfet. Eles se moviam como uma sinfonia perfeitamente orquestrada; os filhos de Horácio e Julieta moldavam suas bolhas de água, que brilhavam com um resplendor azul sobrenatural. A água se cristalizou no ar, formando lanças de gelo tão afiadas quanto diamantes e tão frias que o vapor se condensava ao seu redor.
O filhote de leão de Neiti e Marcus rugiu com uma força que sacudiu os alicerces da caverna, dirigindo essas armas elementais com precisão mortal. Os pequenos de Bennu e Netfis adicionaram seu fogo ancestral, envolvendo as lanças em chamas que queimavam com cores impossíveis. Isfet gritou de agonia quando as lanças atravessaram sua forma sombria. Sua energia maligna começou a ser drenada, absorvida pelo poder combinado