Lúcio dirigiu apressadamente para sua casa.
Seu coração estava aflito, pois sabia que em breve os homens de Rubens poderiam fazer alguma coisa e achar Ivone.
Ele não queria que mais pessoas inocentes se ferissem.
Estacionou o carro em frente da casa, sem se preocupar em colocá-lo na garagem.
Ele entrou sem fazer barulho.
Ouviu um movimento na cozinha e sorrateiramente foi na direção dele.
Encontrou Ivone de costas, um avental amarrado na cintura e lendo alguma coisa no celular.
Ele olhou em cima da mesa e viu alguns ingredientes.
Parecia que ela estava preparando algum bolo.
- Ivone...
Ela deu um pulo assustada.
- Meu Deus! Eu não te ouvi entrando... Que susto!
Ela acompanhou seu olhar para a mesa e comentou:
- Desculpe-me! Estou invadindo sua cozinha... E queria fazer um bolo... Mas se não quiser...
Ela caminhou para a mesa retirando o avental e o depositando na cadeira.
Ele segurou seu pulso e a aproximou dele.
Seu coração estava descompassado, nervoso.
- Não é nada disso...
- Mas..