Raul acordou com uma sensação de perigo!
Ele não sabia, mas sentia que alguma coisa iria acontecer.
Deu um salto na cama xingando baixinho em ter baixado a guarda. Ele sabia que depois de terem feito amor e adormecido, muita coisa poderia acontecer.
Ele não deveria ter adormecido, mas aquela mulher tirava toda a sua concentração.
Ele apurou o ouvido e viu um clarão de luz do lado de fora da janela.
Droga!
- Helen...
Ele cochichou baixinho em seu ouvido.
Viu quando ela abriu os olhos ainda sonolenta.
Fazendo sinal de silêncio, ele levantou da cama, pedindo com gestos que ela o imitasse.
Rapidamente ela colocou o tênis.
Ele agradeceu a Deus que eles tiveram o bom senso em colocar as roupas antes de adormecerem nos braços do outro.
- O que é?
Seus olhos estavam cheios de medo, mas ele não queria deixá-la mais receosa.
Ele olhou para fora e viu o dono da pensão conversando com um homem dentro de um carro e logo depois o mesmo dava a partida e saía.
Helen olhava para ele tentando entender