Renato sentou com Helen numa praça com várias crianças brincando.
Ela agora tomava a água que ele havia comprado.
A noite havia sido muito cansativa e ele tinha pena dela por passar por aquilo.
- Não entendo porque não podemos ir a polícia ou voltar para casa...
- Não lhe parece obvio?
Ele não queria ser ríspido, mas estava frustrado.
Não recebeu mais notícias do amigo Mauro.
Temia por sua vida.
E seu contato também não havia falado mais nada.
Ele agora tinha que ir a o último lugar de ponto de encontro.
Era sua esperança que o amigo tivesse escapado vivo e que a ajuda que esperava aparecesse.
Não podiam confiar em quase ninguém da polícia.
Eles estavam praticamente sozinhos desde o início.
Teria que manter-se calmo e atento.
- O óbvio também precisa ser dito Raul...
- Você acha que a polícia não está no meio disso tudo?
- Mas você é policial!
- Helen...
- Eu estou cansada, só isso...
- Confie sempre no seu instinto certo? Não importe quem seja, confie sempre nele. Você é inteligente