Capítulo 687 Pensei em uma solução.
- Durante o tempo que passamos em Caldas de Vizela, você não era assim. Você também disse que acreditava em mim, que confiava em que eu não tinha nada a ver com aquele grande incêndio.
Maria acenava com a cabeça, mastigando o pão, com um ar bastante displicente. Eduardo, furioso, franziu a testa e perguntou a ela:
- Maria, o que você quer dizer com isso?
- Não quero dizer nada. Não estamos aqui para descobrir a verdade? Por que ainda se preocupar com essa questão? - Maria olhou para ele sem entender, achando a raiva do homem completamente sem sentido.
Eduardo a observava fixamente, a indiferença marcada em suas sobrancelhas, e de repente sorriu de forma autodepreciativa:
- Maria, será que agora, não importa o que eu faça, você nunca vai mudar sua opinião sobre mim? Você sempre vai me culpar por ter te enviado para a prisão, não é?
- Eduardo, por que você está falando dessas coisas de repente?
Maria achava que as emoções desse homem eram muito voláteis. Sua raiva e ressentimento surgi