- O verdadeiro culpado por trás daquele grande incêndio, vamos investigá-lo juntos quando voltarmos. Agora, o mais importante é te tirar daqui primeiro - Disse Maria, se levantando. - Voltarei pelo caminho por onde deslizei. Se encontrar alguma videira, usarei para te salvar. Caso contrário, apressarei o passo para buscar ajuda.
- Você deve ir, obedeça e não procure nenhuma videira - Disse o homem em voz baixa, soando triste e fraco, como se tivesse perdido toda a esperança de repente.
Maria franziu a testa, o encarando:
- Por que? Eduardo, você não quer sair daqui?
- Claro que quero, mas... Mesmo que eu saia, não sobreviverei. Então, não adianta gastar energia, você... Melhor você voltar sozinha.
A dor de cabeça se intensificava, e o corpo inteiro estava fraco e sem força, até falar se tornava difícil.
Levantá-la até ali quase esgotou todas as suas forças.
Ele se esforçava para manter seu corpo dolorido ereto, olhando para ela, apenas querendo vê-la mais um pouco.
Ele viu os olhos del