- Porque não há cipós por aqui, eu te enganei.
“Eu te enganei.”
Estas palavras fizeram Maria congelar no lugar.
Ela balançou a cabeça mecanicamente, com um sorriso bobo:
- Não brinque assim, você acabou de dizer que não me enganou.
- Mas eu te enganei. - Eduardo, parado sobre a pedra, olhou para ela, com um rosto completamente sério, sem parecer estar brincando.
O coração de Maria se desesperou, e ela balançou a cabeça freneticamente:
- O que você quer dizer? Você disse que subiria, disse que havia cipós por aqui, disse que não me enganaria. Eduardo, por que você é sempre assim? Suas palavras nunca têm valor, eu realmente te odeio, odeio muito!
Os olhos de Maria estavam vermelhos, e sua voz chorosa estava cheia de tristeza e ressentimento.
Eduardo observou calmamente sua expressão angustiada e de repente sorriu.
- Se eu não te enganasse, como você subiria obedientemente? Você não tinha medo de que eu morresse aqui e não pudesse te tirar? Agora que você subiu, é só seguir o caminho por