Maria levou um susto com o grito inesperado e deixou cair a fruta que segurava.
Ela se virou, confusa, e viu Eduardo caminhando em sua direção.
Não sabia se ele estava sonolento ou sem energia devido à fome, mas seu andar estava cambaleante.
Eduardo chegou até ela em poucos passos, segurando seus ombros ansiosamente e perguntou:
- Você comeu? Comeu essa fruta? - Maria balançou a cabeça, atordoada. - Não, o que... O que aconteceu?
Eduardo fechou os olhos por um instante, claramente aliviado.
Maria, ao ver sua expressão ansiosa, se sentiu nervosa:
- Eduardo, o que aconteceu? Essa fruta é venenosa ou algo assim?
Eduardo não respondeu, apenas baixou a cabeça, parecendo muito desconfortável.
Maria rapidamente o ajudou a se sentar.
- Eduardo, não me assuste, você não está realmente envenenado, está?
Ele afastou um pouco o cabelo da testa e sorriu:
- Como poderia? Estou bem, só estou muito faminto, sem forças.
Maria não estava completamente convencida.
- Então por que você disse que