Maria, surpresa, respondeu de maneira um tanto desconfortável:
- Por que estás a falar disso agora? Se quer parar, pare Não é da minha conta e não quero me envolver.
Eduardo se calou imediatamente, fumando em silêncio.
A fumaça se enroscava ao redor, conferindo ao seu perfil um ar de melancolia.
Maria brincava com os dedos, murmurando:
- De fato, fumar excessivamente não é bom, nem para você nem para quem está à sua volta. Se conseguir parar, seria ótimo. Seria melhor para você.
Eduardo esboçou um sorriso fraco, se mantendo em silêncio.
Maria fechou a boca e não disse mais nada, se sentando em silêncio ao seu lado.
Sob a atmosfera tranquila, o tempo parecia se estender enquanto ele fumava.
Maria sentiu que ele fumou por bastante tempo, até que finalmente o cigarro chegou ao fim.
Com um leve toque dos dedos, Eduardo atirou a ponta do cigarro na fogueira.
Ele se apoiava nos joelhos, perdido em pensamentos, sem saber no que pensar.
Maria percebeu que seu humor não estava bom e, obedientem