Maria havia acabado de sair do edifício cirúrgico do hospital quando começou a nevar.
Cláudio estava logo atrás dela e, de repente, disse:
- Estamos quase no Réveillon, não é?
Maria ficou surpresa.
Réveillon...
O Réveillon daquele ano foi o mais inesquecível para ela.
Desde então, nunca mais comemorou essa festa de propósito.
Mas agora, com a pergunta de Cláudio, a atmosfera ficou surpreendentemente festiva.
Maria olhou para os flocos de neve que caíam lá fora e sorriu para ele:
- Este ano, Réveillon, vamos celebrar juntos, tudo bem?
- Ótimo! - Cláudio sorriu, e em seus olhos gentis, parecia brilhar estrelas.
Isabela, ao lado, apoiava-se na bengala, com uma expressão sombria.
Isabela ficou no hospital por quatro ou cinco dias, mas não suportava mais permanecer lá.
Cláudio queria que ela voltasse para sua residência original e providenciou uma governanta para ela.
No entanto, ela não concordou, insistindo em ficar na casa de Cláudio.
Cláudio não teve escolha senão ceder aos de