Claudio desviou o olhar para fora da janela, sentindo-se um tanto oprimido.
Movendo os lábios, tentou dizer algo, mas as palavras foram reprimidas pela razão antes mesmo de atingirem sua boca.
Ele ligou novamente o carro.
- Vou te levar ao hospital.
Maria concordou com a cabeça, segurando o cinto de segurança em silêncio.
Internamente, ela realmente esperava que o assassino não fosse Eduardo.
Não apenas por José e Ana, mesmo que não fossem seus filhos, ela os apreciava profundamente.
Não queria que as coisas chegassem a uma conclusão tão drástica com Eduardo, seria cruel demais para aquelas duas crianças.
No hospital, Claudio não a levou diretamente para ver Isabela, mas a encaminhou para a clínica ortopédica para examinar o tornozelo.
O médico ortopedista era um senhor de idade.
Ele apertou o tornozelo inchado de Maria e balançou a cabeça.
Claudio franziu a testa imediatamente, perguntando gravemente:
- O que aconteceu? É grave?
O médico disse:
- Não é apenas sério, se não fo