- Fica de olho nela, não a deixes enlouquecer com álcool diante de mim no futuro.
Maria baixou o olhar, apertando as mãos com firmeza.
Uma sensação desconfortável e uma emoção indefinida se espalharam em seu coração, deixando-a sem fôlego.
Se ela tivesse qualquer resquício de consciência clara na noite anterior, nunca teria causado problemas para esse homem.
Cláudio a olhou com uma expressão complexa, depois virou-se para Eduardo e sorriu levemente:
- Está bem.
O carro partiu.
Eduardo encarou sem expressão o carro até que desaparecesse de sua linha de visão, esmagou o cigarro com força e virou-se para entrar na casa.
Dentro do carro.
Cláudio segurou o volante com uma mão e puxou a gravata com a outra.
Maria o observou de lado.
Seus lábios estavam apertados, e havia um toque de cansaço em seu rosto.
Maria notou que ele ainda estava usando as mesmas roupas da noite passada e de repente se lembrou do acidente de Isabela.
Ela se endireitou rapidamente e perguntou:
- A Srta. Isabela está