Ao abrir a porta do banheiro, deparou-se com a mulher deitada no chão, com lágrimas escorrendo descontroladamente.
Ao vê-la nesse estado, a fúria tomou conta dele.
- O que você está fazendo novamente? Não pode simplesmente ficar sentada no sofá como uma pessoa normal? - A voz impaciente e repreensiva do homem ecoou.
Maria, com expressão de injustiça, mordeu os lábios e permaneceu em silêncio.
Eduardo, também em silêncio, aproximou-se e a abraçou.
Ao virar as costas, percebeu surpreso que o vaso sanitário não tinha sido descarregado.
Ficou perplexo e, instintivamente, olhou para a mulher em seus braços.
- Foi por causa da urgência de ir ao banheiro, não foi...
Maria, ainda mordendo os lábios, não respondeu nem olhou para ele.
Eduardo apertou os lábios e perguntou:
- Machucou muito quando caiu?
Era uma pergunta praticamente desnecessária; se não tivesse machucado, ela não estaria chorando.
A mulher continuou mordendo os lábios, sem dizer uma palavra.
Eduardo suspirou suavemente