- Duba, por que você jogou fora aquele cartão? Foi um desperdício! Mariinha estava tão empolgada com ele, e agora você o joga fora. Vai partir o coração dela.
Maria abaixou o olhar e sorriu brevemente antes de se encaminhar para descer as escadas.
Ao sair do restaurante, ela sentiu imediatamente um alívio em sua respiração.
Não esperava que Eduardo fosse a um encontro às cegas.
Isso era bom. Pelo menos, ele não ficaria mais fingindo sentimentos profundos com ela.
Talvez, a partir daquele dia, eles já tinham rompido a fachada, e ninguém poderia mais fingir.
Dali em diante, entre ela e ele, restaria apenas o ódio e o desgosto.
O sábado estava chegando.
À noite, Maria não conseguia dormir.
Cláudio abriu uma garrafa de vinho tinto e serviu um copo para ela. Quando o entregou, ela balançou a cabeça:
- Eduardo me deu isso.
Cláudio riu:
- Agora você nem quer beber o vinho que ele deu?
Ela havia guardado todas as roupas e pertences de Eduardo em um canto do quarto onde ele costumava viv