Maria interrompeu sua refeição com um olhar de desaprovação e disse:
- Você pode ir sozinho. Por que insiste que eu vá junto?
Ela nunca havia demonstrado um interesse ativo pelos filhos, o que o deixava irritado.
No entanto, ele sabia que ela ainda não sabia que aqueles dois eram seus filhos, então sua falta de interesse fazia um certo sentido.
Com essa reflexão, a raiva que ele sentia se dissipou instantaneamente.
Ele a encarou com um toque de ressentimento e explicou:
- Mal consegui dormir na noite passada, e estou com medo de que algo aconteça se eu dirigir sozinho. Por isso, pensei em pedir que você viesse comigo.
As memórias da noite anterior, quando cuidara dela, vieram à mente. Maria estava com pensamentos complicados, mas acabou concordando:
- Tudo bem, então. O Fernando vai com você.
- Fernando precisa trabalhar, já que eu não estarei na empresa. Há muitos assuntos importantes que ele precisa cuidar.
Maria estava prestes a protestar quando Eduardo suspirou:
- Estamos no f