A casa inteira estava excepcionalmente quieta.
Maria ergueu o braço e levou a mão à testa.
Ela contemplou o teto, relembrando as cenas confusas e ambíguas da noite anterior, se sentindo um pouco agitada.
Ela e ele eram inimigos jurados, então o que significava a noite passada?
Apesar de sua confusão na noite anterior, ela podia sentir profundamente a gentileza e paciência daquele homem.
Ele a odiava claramente, mas por que tinha sido tão bom com ela na noite passada?
Seria por pena?
Ou ele estava fingindo estar apaixonado de propósito, apenas para fazê-la cair em suas artimanhas?
Quanto mais pensava nisso, mais irritada ficava.
Ela sacudiu a cabeça, afastando os pensamentos tumultuados, e então, com o corpo fraco, conseguiu se sentar.
Aquela hora, as crianças já deveriam estar na escola, e Eduardo também deveria obter ido para o trabalho.
Ela suportou a tontura em sua cabeça, se levantou da cama e saiu devagar.
Como não tinha comido na noite anterior e também estava doente,