De costas para o homem, suas lágrimas caíam descontroladamente.
Ela conseguia sentir claramente que os movimentos do homem atrás dela eram gentis, mas não entendia por que um homem que a odiava tanto de repente estava sendo tão amável.
Se ele não tivesse algum tipo de conspiração, então ele a estava usando temporariamente como substituta de alguém.
Ela respirou fundo e tentou falar com calma:
- Não pense que, porque está agindo bem comigo agora, vou te agradecer. Como eu disse ontem, nesta vida, estamos separados até a morte.
Entre eles havia tanto ódio que somente a morte poderia encerrar.
No entanto, Eduardo fez uma pergunta irrelevante de repente:
- Se hoje fosse o Cláudio quem quisesse lavar o seu cabelo, você recusaria?
Maria franziu a testa com irritação, sem entender por que esse homem sempre mencionava Cláudio de maneira inoportuna, por que sempre se comparava com Cláudio.
Para ela, ele e Cláudio não tinham nada em comum.
As suposições que ele estava fazendo eram completamente