Ele se agachou, a altura dos dois iguais agora, e segurou o queixo dela entre o polegar e o indicador, o toque firme, as unhas quase perfurando a pele fina de Juno..
— Eu sempre venço, coisinha. — A voz saiu macia, perigosa. — Às vezes demora, mas eu sempre venço.
Os dedos dele subiram para o rosto dela, “carícia” que tinha gosto de posse. O polegar roçou o canto da boca, depois desceu, atrevido, pelo queixo, pelo pescoço, até encontrar pele que arrepiou de nojo ao ser tocada por ele. Juno travou o maxilar, cada músculo do corpo em alerta, recusando-se a dar a ele o som que ele queria.
— Podemos nos divertir — ele continuou, indiferente ao nojo dela. — Eu posso ser… — procurou a palavra com desprezo — bonzinho. Sua antiga patroa disse que você fazia umas coisas com esse corpo que qualquer divindade pagaria pra ter… E eu…. — Aproximou o rosto, o hálito quente, o horror civilizado nos olhos, então colocou a língua para fora lambendo o pescoço dela devagar até chegar a sua orelha onde mor