O Lobisomem que Eu Amo. Mary Tiley, tinha como missão conseguir trabalho e entregar para o Conde Asta Clancellor o tesouro que seu primo Dirceu, encontrou em uma caverna em suas terras. Ela entrou devagar, empurrou a porta, esperando encontrar alguém, mas encontrou ruínas e poeira uma Mansão negligenciada. Mary cansada e achando que a Mansão estava abandonada andou por um imenso corredor em busca de um local para pernoitar sabendo estar anoitecendo era o mais sensato a fazer. Depara-se com um porta gigantesca com um ambiente visivelmente limpo e bem cuidado e um homem magnifico, surge repentinamente caminhando em sua direção, a deixando perturbada com sua elegância e beleza, contrastando com o estado de penúria em que se encontrava a entrada da Mansão. O Conde Asta Não acreditava ainda na sorte que ele tinha desde que herdou repentinamente o Condado Clancellor e recebeu de presente o Lendário Tesouro as Runas dos Lobisomem. Mary havia trazido para ele o mais cobiçado dos tesouros dos lobisomens, muitos matariam para tê-lo ainda bem que os humanos ignoravam seu valor. O Conde estava eufórico assim que viu Mary a desejou somente para ele e como se pressentisse que ela lhe traria boa sorte. E foi ela a responsável por trazer as Runas para ele, sorte em dobro. Era grato à Deusa da Lua por tê-lo escolhido para possuir as Runas dos Lobisomens. Para Mary, o encontro com aquele desconhecido bonito e elegante era a chance de encontrar o verdadeiro amor! Este romance traz a magia e a emoção do amor entre uma humana e um lobisomem. Tenho certeza que você vai adorar. Afinal, não é sempre que o desconhecido atrai o amor!
Ler maisInglaterra, 1769.
Mary Tiley entrou na sala onde o pai, Levi Tiley, costumava escrever seus sermões, foi para perto de seu primo Dirceu Marcoux, que nervoso andava de um lado para o outro, esfregando suas mãos. Mary se aproximou da escrivaninha onde estava sua mãe, Laury Tiley, escrevendo convites para um chá beneficente. O local parecia estar bem cuidado, com flores em vasos de porcelana, papel de parede recém-colocado, cortinas distribuídas nas janelas coloniais, bem arejadas, davam à sala aconchegante uma elegância única. Para Mary, era o lugar onde ela se sentia feliz e em segurança. Era uma linda sala onde sempre esteve na companhia das pessoas que amava. Seu pai prosseguia com a mesma atividade de pastor da igreja, visitando doentes da paróquia e enterrando os mortos. E, acima de tudo, lutando para que os mais jovens assistissem ao culto dominical. Essa luta tornou-se mais difícil no verão, quando os jovens preferiam jogos ao ar livre, fazer caminhadas pelas terras do Conde Chancellor ou nadar no rio. Mary achava que a nova geração não se interessava muito pelo futuro. Os jovens, pelo visto, sentiam-se felizes com o que tinham. Mary achava difícil a vida no vilarejo que passava por escassez. As pessoas estavam muito pobres, as crianças não frequentavam boas escolas e raramente tinham atividades culturais ou sociais para poder incentivar na busca por mais melhorias. Mary acreditava que, em grande parte, a razão dessa felicidade frequente entre a população do vilarejo devia-se a seu pai, que estava sempre pronto a ajudar os habitantes do vilarejo nos momentos alegres e tristes. Mary desconfiava que seu pai estava um pouco doente, pois não se cuidava, era frequentemente chamado em noites frias para atender doentes e pessoas agonizantes. Seu pai foi Capitão na Grande Guerra e isso contribuirá para piorar seu estado em geral. Às vezes, conversava sobre suas experiências junto ao exército inglês. Embora não se acostumasse a fazer queixas, Mary tinha certeza de que ele sofreu muito por ficar longe da Inglaterra. Não apenas um sofrimento físico, mas também da mente e do coração. De manhã, antes de tomar o café da manhã, fui ao quarto de meu pai verificar como ele estava e o encontrei com febre. Achou que poderia ser imaginação sua que logo seu pai levantaria rindo dela por ter se assustado tanto. Mas logo se deu conta da realidade de que seu pai estava doente e sua mãe tinha saído bem cedo, encarregando Mary de preparar o café da manhã para seu pai. Mary não queria sair e deixar seu pai sozinho para chamar ajuda, e esperou um pouco, torcendo para que sua mãe voltasse logo. Foi à cozinha buscar um pouco de água para fazer compressa para colocar na testa de seu pai, esperando que a febre baixasse. Mary se assustou quando seu pai pegou em sua mão, suspirou profundamente e sua mão caiu inerte. Ao constatar que seu pai não respirava mais, caiu em um pranto desesperado. E agora, o que ela faria? Sua mãe chegou e, ao presenciar a cena, o desespero tomou conta. Dirceu se aproximou e tentou consolar, mas não sabia o que dizer. Os habitantes do Vilarejo estavam inconformados, pois perdiam um grande amigo que sempre estava por perto nas horas alegres e difíceis. Todos lamentavam e choravam muito no funeral. Dirceu, que vinha sendo treinado para ficar no lugar de seu tio, tentou fazer o melhor que podia para improvisar uma despedida fúnebre que fosse digna de uma pessoa tão benevolente e bondosa como seu tio Levi. Mary e sua tia Laury estavam inconsoláveis, em total desespero, não sabiam para onde ir, não imaginavam que perderiam seu tio, um homem tão forte, repentinamente. Uma semana passou e muitos habitantes estavam doentes a ponto de haver um enterro por dia. Nesses dias difíceis, Mary temia o pior. Sua mãe apresentava o mesmo estado de seu pai, estava com febre e tossindo muito a ponto do Curandeiro do Vilarejo ter que vir com constância à casa paroquial. E, para piorar, Mary não estava encontrando um local que pudesse se instalar com sua mãe. Agora as duas dependiam da gentileza e hospitalidade de seu primo Dirceu, o novo Pastor da paróquia. Mary levantou e estranhou que sua mãe não tinha levantado para tomar o café da manhã. Foi até o quarto da sua mãe verificar o que estava acontecendo e, mais uma vez, caiu em prantos, sua mãe não estava mais respirando. O desolamento tomou conta de Mary. Em poucos dias, ela perdeu tudo que amava, incluindo sua casa, onde se sentia segura. Desesperou-se, ciente de que sua vida também havia terminado. Não poderia viver sem seus pais.
___ O que vou fazer sem eles? Como poderei continuar vivendo? Era de se esperar que estivesse desesperada, perdera tudo e todos que amava. Mary não tinha para onde ir e nem dinheiro. O Vilarejo ficava em uma parte esquecida do mundo e raramente alguém os visitava vindo de outras regiões. A Mansão do Conde Chancellor, que no passado era o único local onde poderia procurar trabalho, encontrava-se agora negligenciada e abandonada. O último proprietário não tinha interesse nas pessoas que moravam nas casas de veraneio esparramadas por suas propriedades pelo simples fato de não ter dinheiro para as custas em melhoria. Não costumava contratar muitos empregados e fazia tempo que alguém do Vilarejo tinha trabalhado para o Conde. Sabia que tinha um novo Conde que herdara a propriedade e ninguém sabia se tinha herdado recursos para mantê-la. Mary jamais se preocupou com o Conde, pois, na verdade, nem ela, nem seus pais o conheciam. O Conde. Vivia confinado na Mansão e nunca ninguém o viu cavalgando ou tinha notícias de que o Conde tenha visitado o vilarejo. O antigo Conde morreu durante a noite e ficou morto durante dias sem ninguém saber de sua morte, foi enterrado e não chamaram nem o pastor para velar sua morte. Seu primo Dirceu tinha herdado o lugar de seu pai e era o novo Pastor da paróquia do Vilarejo. Mary não podia ficar mais tempo na casa paroquial porque poderiam falar mal dela. Mesmo que Dirceu quisesse, ela não poderia ficar. Estava difícil arrumar um local para poder trabalhar e morar. Seu pai deixou poucos recursos financeiros, pois seu salário era muito pouco nos últimos anos, em que a escassez era vigente e a pobreza predominava no Condado Chancellor. Somente um milagre poderia salvar Mary em tempos tão difíceis?Asta e Mary, no topo da torre do Castelo da Pedra da Lua, que foi encontrado em um vale escondido dentro da montanha na ilha Lycan, observam a lua cheia vermelha e agradecem a dádiva de ter encontrado as Runas dos Lobisomens, o tesouro mais cobiçado por todos os reinos de lobisomens, a "A Pedra da Lua". Com a criação do Museu no Castelo da Pedra da Lua, todas as nações dos lobisomens da Terra agora visitavam o castelo para conhecer sua própria origem. O livro de tio Tulio circulava por todas as nações de lobisomens, ensinando os pequenos sobre sua história e a origem dos lobisomens. Asta dá a Mary um beijo apaixonado e coloca o pingente da lua. Assim que a lua cheia vermelha apareceu no céu, reluziu, fortalecendo nós dois. Ao se transformarem em lobisomens, seus poderes aumentaram e eles entenderam o poder da Pedra da Lua, o controle total que eles tinham ao se transformar e ficarem mais fortes. Seus poderes aumentaram, mostrando que a próxima geração dominaria totalmente qualquer co
O Rei Adolfo pediu a Asta e Mary para assumir o Reino da Inglaterra, uma vez que agora todos vivem em paz depois de encontrar o tesouro dos lobisomens que seu tio Frederic tanto procurou sua vida toda. Asta aceita ser o Rei da Inglaterra. Seus rebentos estão maiores e sapecas e corriam por todos os lados, deixando as babás cansadas e também todos os adultos, mas com uma alegria de viver maravilhosa que somente os pequenos podem ter ou causar nos adultos. Combinaram que passariam as férias na ilha todos os anos juntos com os rebentos de Turam, Greg, Dirceu e dos demais amigos que fez e fará durante sua vida. E agora que todos estão em paz e prosperando, havia motivo de sobra para se confraternizarem. Tripto estudava na Inglaterra e estava feliz porque ficou sabendo que iria ser tio. E mais feliz ainda porque o Visconde Caio e mais outros cientistas encontraram a cura para a peste da Bela Rússia definitivamente. Os habitantes agora estavam felizes e prosperando com a mudança de Rei. O p
___Agora estou em paz, sei que foi feita justiça a meus pais, serei eternamente grata a você, Greg, por tê-los eliminado. Mylla fala. ___Disponha, ele também assassinou meu pai quando era pequeno, tinha oito anos, por isso não lhe fiz nenhum favor, apenas fiz justiça a meu pai, o Conde Cornelius. Greg fala. Quanto ao Príncipe Wladimir, ele abusou de minha ingenuidade sendo uma criança desamparada no Condado Chancellor e, no final, aquele doente tentou enforcar Mary na nossa frente e tive que eliminá-lo sem pensar duas vezes. Os dois se olham, se entendendo. ___Eu não te agradeci por ter salvo minha vida. Obrigada, Greg. E todos no Condado fomos vítimas, ajudando-o, achando que era uma criança desamparada. Mylla, ele era um híbrido que podia mudar sua aparência tanto para ser criança como para ser qualquer um que quisesse. E, no final, sua aparência verdadeira era de um monstrengo feio por fora e por dentro. Mary explicou e agradeceu. ___Obrigada a todos por terem vindo e por terem
___Vamos entrar e conversaremos melhor. Mylla falou a todos. Todos a seguiram. ___Simão, prepare um reforçado café da manhã, acho que todos precisamos. Senhores, por favor, sentem-se. Mylla os convida a sentar. ___Entendo e agradeço toda a preocupação, realmente essa situação esteve fora de controle quando a corrente marinha me pegou e me levou para a Ilha Lycan, mas graças a meus salvadores estou bem e agradeço a preocupação de todos. Obrigada por virem ao meu auxílio e terem se preocupado comigo. ___Nos preocupamos e ficamos muito felizes de vê-la bem e saudável. E todos não deixaram de perceber que o Rei Turan não saiu um momento de perto da menina Mylla. ___Fico feliz que se preocupem com sua futura rainha. E fico feliz em vê-lo, Conde Venus. Era para a tribo do sul que iríamos depois da Ilha Reff. Precisamos falar com o senhor de imediato. Em relação ao Duque Renon, eu quero saber por que não foi feito um relatório sobre a morte dos pais de Mylla e dos demais que devem ter sid
___Minha mãe morreu e eu não sei nada sobre sexo. Mary, me dá umas dicas. ___Eu também, quando conheci Asta, tinha acabado de perder meus pais e não sabia nada sobre esse assunto. Fui à biblioteca pesquisar porque morria de vergonha de falar com outras lobas sobre esse assunto. Achei um livro que tem apimentado nossas noites juntos, que se chama Kamasutra. Depois vou ver se consigo um exemplar dele para você. E Mary explicou muitas coisas sobre lobas, mas não sabia como era com vampiras. Mylla absorve o que Mary falou e diz que deve ser igual, mas ela tinha certeza de que esse título não era estranho. Tinha visto na sua biblioteca, na estante que seus pais falaram que era proibido ela ler, e ela obedeceu esse tempo todo e não leu os livros que lá estavam. ___Acho que chegou a hora de ler. Mylla decide sorrindo e olha para seu amado que conversava com Greg e Asta. ___Isso mesmo, apimente a vida dele e ele só terá olhos para você, Mary falou, rindo. ____Mylla, não esconda nada dele
Mylla e Turan saem para passear no imenso jardim bem cuidado e rodeado por trilhas e atrás da cachoeira. Tem até mesmo um parquinho de diversões para pequenos brincarem com balanços. Ambos pararam embaixo de uma árvore frondosa e Mylla sentou-se em um balanço. O Rei Turan começou a empurrá-la para o balanço pegar movimento e assim a balançar. Eles riam e se divertiam muito. Assim que Mylla desceu, se sentiu um pouco tonta, perdeu o equilíbrio e o primeiro beijo de muitos aconteceu. Quando Mylla recupera seu fôlego, o Rei Turan se declara dizendo que a ama e a felicidade dos dois é vista a olho nu com Mylla se declarando ao Rei Turan. Os dois estão tão felizes de entender que seu amor era forte e que era correspondido igualmente. Passearam por mais algum tempo em estado de felicidade e resolveram caçar juntos, entrando na floresta e sumindo na escuridão que se iniciava à noite. Mary e Asta, depois de uma tarde divertida com o mais novo casal, subiram as escadas que levavam ao palácio e
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