Muito longe dali, além das montanhas azuis que separavam os reinos conhecidos do mundo antigo, erguia-se Elaris.
O reino dos elfos não era feito para olhos humanos ou lobos comuns. Era um lugar onde a magia não era apenas sentida, ela respirava. As torres se erguiam como colunas de luz esculpidas em pedra branca, entrelaçadas com ouro vivo que parecia pulsar sob o sol. Pontes suspensas cruzavam jardins suspensos, e cascatas cristalinas desciam por degraus naturais.
No coração daquele esplendor, o Grande Castelo de Elaris dominava a paisagem.
A sala do trono era vasta, aberta ao céu por arcos altos, permitindo que a luz dourada do entardecer banhasse o mármore claro do chão. Símbolos solares estavam gravados em cada coluna, cada parede, cada degrau que levava ao trono. O ar era perfumado por flores mágicas que jamais murchavam, mas por trás da beleza havia algo frio… calculista.
Sentado no trono de pedra branca e ouro puro estava Ivon, rei de Elaris.
Ele aparentava cerca de quarenta an