Ao vê-la, um sorriso lento se formou em seus lábios.
— Você está maravilhosa.— murmurou, abrindo a porta do carro para ela.
Do alto da sacada, Augusto observava tudo. Os olhos semicerrados, os braços cruzados. Ele viu Laura sorrindo para o bilionário e entrando no carro, e sua mente já começava a girar com ideias obscuras. Havia algo ali que ele podia usar. Uma ligação. Um ponto fraco. E dinheiro... sempre era um excelente incentivo.
Durante o trajeto até a casa de Heitor, o silêncio no carro era carregado de tensão sexual. Os olhares trocados, os sorrisos contidos, os dedos que se tocavam sutilmente no câmbio ou no descanso de braço... tudo era uma promessa não dita.
Ao chegarem, Laura se surpreendeu com a arquitetura da casa coisa que não reparou da outra vez que esteve ali .
Era uma arquitetura moderna, sofisticada, ampla... mas havia nela um clima de mistério, de solidão. Era como se o próprio Heitor estivesse refletido em cada parede de concreto aparente, em cada lustre eleg