Quando ele a levou para o quarto, as luzes estavam suavemente baixas, lançando sombras dramáticas pelas paredes de concreto e vidro. A cama, grande e imponente, com lençóis escuros e cabeceira de madeira entalhada, parecia um trono preparado para a noite que viria.
Heitor a colocou sobre os lençóis com firmeza e reverência ao mesmo tempo. Seu olhar queimava, intenso, como se pudesse despir sua alma, não apenas o corpo.
— Agora... — disse com a voz baixa e grave, enquanto tirava a camisa, revelando o peito definido e as tatuagens discretas que Laura ainda não conhecia
— ...você será minha. Completamente. Sem resistências. Sem dúvidas.
Ela assentiu, os olhos grandes, arregalados pelo desejo e por algo mais: entrega.
Heitor pegou um conjunto de algemas de couro fino, elegantemente elaborado, e envolveu os pulsos dela com cuidado e precisão. Depois, amarrou-os aos suportes que haviam na cabeceira. Fez o mesmo com os tornozelos, deixando-a vulnerável, aberta, exposta — e mais excita