A luz suave do closet tocou o olhar dela, que estava marejado, mas firme. Ela o encarou, e pela primeira vez desde que tudo começou, viu algo diferente ali.
Ele não era só o dominador. Não era só o homem que a fazia gritar e gemer até a garganta arranhar.
Ele também era o homem que agora tocava seu rosto com a ponta dos dedos, afastando um fio de cabelo grudado em sua testa com carinho.
— Vem — disse ele, suavemente.
Ela não discutiu. Permitiu que ele a ajudasse a se levantar. Seus joelhos ainda estavam fracos, mas ele a segurou firme. Como sempre fazia. Como se, mesmo depois de dominá-la, ainda quisesse protegê-la de qualquer coisa — até dela mesma.
Juntos, caminharam até o banheiro da suíte.
O banho foi calmo. Quente. Longo. Sem pressa. Ele lavou seus cabelos com os dedos fortes e gentis, ensaboou seu corpo com movimentos lentos, deixando beijos suaves por onde passava. Não houve sexo. Só cuidado.
Quando ela saiu enrolada na toalha macia, ele já vestia uma calça de moletom e