— Seu desgraçado! — Laura gritou, com os olhos ardendo em lágrimas e raiva. .
— Como você se atreve?!
E então ela partiu pra cima dele. Punhos fechados, socos desajeitados, movidos pela dor e indignação. Acertou o peito dele, os ombros, tentando machucar como ele a tinha machucado por dentro.
— Filho da puta!
— Laura! — ele agarrou os punhos dela, tentando conter os golpes.
— Você me respeita! Eu nunca… nunca faria algo tão sujo ! Nunca!
Num impulso, ele a puxou com força e a derrubou na cama. O corpo dela caiu de costas, e antes que pudesse reagir, ele subiu sobre ela, prendendo seus pulsos contra o colchão.
Ambos ofegavam.
Os olhos se encontraram — fogo contra fogo.
O peito dele subia e descia sobre o dela. Os quadris se tocavam. As respirações se misturavam. Laura se contorcia, mas não com medo. Com fúria. Com desejo. Um desejo envenena