Capítulo treze

Não foi muito fácil convencer Bernardo a me acompanhar, sua ficante misteriosa não fazia exatamente o tipo liberal. Tive que tecer um longo texto sobre relacionamentos, apesar de não saber nada sobre um para além das teorias porque nunca namorara. Contudo, eu sabia que se estivesse em um relacionamento não seria assim: uma prisão. As únicas correntes seriam as da confiança. Não fazia pra mim o menor sentido estar com alguém em quem não se confia e privar-se e privar o outro de fazer suas próprias escolhas.

— Nossa, velho, quanta filosofia. Você apaixonado tá chato pra caralho. —  Disse ele depois de aceitar o meu convite. Venci mais pelo cansaço do que por argumentos.

Quando chegamos na casa da garota não precisamos apertar a campainha, Bernardo parecia estar acostumado a visitar Nati, o que me deixou surpreso, pois, de todas as pessoas

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