Capítulo trinta e um

Ouvia vozes ansiosas, luzes coloridas estavam à minha frente, mas não conseguia distinguir nada. Só queria saber onde estava, onde estavam Briana, Peter, Davi...

No fundo eu sabia o que estava acontecendo. Pude ver, mesmo que muito rápido o puta caminhão a nossa frente. O susto de Peter e sua tentativa falha de desviar. Meu subconsciente me dizia que eu estava em uma maca, numa ambulância talvez, ou ainda no carro, não conseguia ter certeza. Minha visão não me ajudava, era tudo muito confuso e então, mais silêncio.

Quando consegui abrir os olhos de fato, para enfim enxergar tudo à minha volta, já era tarde. Sei lá quanto tempo havia se passado, parecia que dormira por uma eternidade. Bernardo estava sentado na poltrona ao lado da cama onde eu estava todo ligado a aparelhos que monitoravam minha frequência cardíaca. Uma agulha estava enfiada numa veia do meu bra&

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