No mesmo dia, um pouco mais tarde, acordei com o celular tocando. Atendi rápido sem nem mesmo observar o contato que aparecia na tela, na esperança de que fosse Briana, mas era apenas Bernardo.
— Tá sabendo que o Léo quase foi preso, mano? — Ele disparou assim que atendi.
— O quê? Porquê? — Perguntei, sem saber se gostaria de ouvir a resposta.
— Chateação né, a famosa impertinência. Briana não quis atender e ele ficou lá gritando e socando a calçada até os vizinhos chamarem a polícia. — Ouvi seu riso do outro lado da linha — Eu sei que é feio pra banda e o Grecco ta puto com isso, mas ele merece, aquele pau no cú. Devia ter rodado mesmo.
— É né... — Respondi ainda organizando as palavras que saiam da minha boca, sonolentas. Não havia termo melhor para definir o