Ian Salvatore, un empresario poderoso y un mujeriego incorregible termina enamorándose de Violet, una chica más joven que él, hermosa e impulsiva. Su relación parece ir a la perfección, hasta que Daria una amiga de la infancia de Ian entra en el juego y esta decidida a hacer lo que sea necesario para obtener el amor de él, no importa el daño que tenga que hacer ni las mentiras que tenga que decir, ella esta dispuesta. Debido a las mentiras y trampas de Daria, Ian termina por tratar muy mal a Violet y luego de eso ella tiene un accidente, el cual deja bastantes marcas en su cuerpo, pero no solo su cuerpo esta herido si no también su corazón, ella se siente devastada y perdida, insuficiente para cualquier hombre y gracias a esta debilidad una persona muy cercana a ella intenta aprovecharse de eso, para tenerla. ¿Ian podrá darse cuenta a tiempo de su error? ¿Sera capaz de curar el corazón malherido de Violet? ¿O todo estará perdido para ellos?
Leer másA chuva caía como se quisesse lavar o mundo inteiro. As gotas batiam contra meu casaco encharcado, e cada passo pela calçada vazia ecoava como um sussurro incômodo no meu ouvido. Eram 23h37 quando girei a chave na porta de casa. Exausta, com o corpo pedindo socorro depois de mais de dezoito horas no hospital, tudo que eu queria era uma ducha quente e silêncio.
Mas o que encontrei foi o oposto.
Fechei a porta atrás de mim e deixei as chaves caírem na mesinha do corredor. Minha mochila escorregou do ombro. Ia direto para o chuveiro, mas então vi, um rastro escuro no chão. Gotas vermelhas. Não, não gotas. Marcas de Sague.
Meu coração deu um salto seco. Travei. A luz fraca da luminária da sala desenhava sombras no chão de madeira, e o silêncio da casa parecia mais pesado do que nunca. Eu deveria ter corrido. Deveria ter ligado para polícia. Mas minha mente treinada em emergência agiu antes de qualquer medo.
Meus olhos seguiram o rastro. As marcas iam do parapeito da janela até o centro da sala, como se alguém tivesse rastejado. A janela… estava aberta. Eu tinha esquecido a maldita janela aberta novamente.
O frio percorreu minha espinha.
E então eu o vi.
Caído no chão, com o corpo parcialmente apoiado contra o sofá, estava um homem. O sangue manchava sua camisa preta, e o tecido encharcado revelava dois ferimentos no abdômen. Tiros. Tiros bem colocados. Levei dois segundos para processar isso. O terceiro foi para notar os olhos dele.
Cinza metálico. Gélidos. Quase não-humanos. Eles se prenderam aos meus como se me conhecessem. Ou como se soubessem exatamente quem eu era.
— Fecha… a porta. — a voz dele saiu arranhada, mas ainda assim firme.
Travei onde estava. Meu cérebro gritava que aquilo era loucura. Que eu precisava correr. Mas algo nos olhos dele… não sei explicar. Era dor, sim. Mas também um orgulho inquebrável. Uma ameaça silenciosa.
— Você está ferido. Precisa de ajuda. — Minha voz saiu mais firme do que eu imaginava. Instintivamente, abaixei para analisar os ferimentos. Sangramento moderado, mas contínuo. Pressão provavelmente em queda. Um dos tiros podia ter atingido um órgão vital.
Ele me segurou pelo pulso antes que eu tocasse nele. A mão era forte, mesmo com a perda de sangue. Senti o calor do contato e, ao mesmo tempo, um arrepio me subiu pela pele.
— Só me escuta, doutora. Fecha a maldita porta. Agora.
Me levantei e fechei. Tranquei. Coloquei a corrente. A adrenalina queimava sob minha pele como uma segunda febre.
Voltei para ele e só então percebi quem era. Eu já tinha visto aquele rosto. Em jornais. Em manchetes. Em sussurros nos becos. Luca Moretti. O nome que até a máfia sussurrava com medo. O homem que eu nunca imaginei que pisaria na minha realidade.
E agora ele estava ali, sangrando na minha sala, encarando-me como se eu fosse a única coisa entre ele e a morte.
— Você é Sara Vasquez, certo? — ele murmurou, os olhos fixos nos meus.
Senti minha respiração travar. Como ele sabia meu nome?
— Como você…?
— Tive que ter certeza antes de entrar. — Ele tentou sorrir, mas o esforço o fez gemer. O sangue escorreu mais rápido pelo canto da camisa.
Fui até a cozinha e voltei com um kit de primeiros socorros. Ele podia ser o próprio demônio, mas eu era médica. Ou quase. E isso falava mais alto do que o medo.
— Vou ter que tirar sua camisa. — falei, me ajoelhando ao lado dele. Suas mãos, agora trêmulas, tentaram ajudar, mas eu já estava focada. O calor da pele dele era estranho, diferente.
— Diga-me o que fazer. — ele disse, com uma voz rouca e baixa. — Só não me deixe morrer aqui.
Levantei os olhos para os dele. Havia algo ali… um vazio antigo, uma guerra interna.
— Não vou deixar. — respondi. Nem sei por que disse aquilo com tanta convicção.
Talvez porque, naquele instante, eu soubesse que minha vida jamais voltaria a ser a mesma.
O sangue dele manchava meus lençóis limpos. A compressa improvisada já estava encharcada, e eu pressionava o ferimento como se minha força pudesse impedir a morte de atravessar a porta. Luca Moretti. O nome ainda ecoava na minha mente como um tambor de guerra.
— Você perdeu muito sangue. Se eu não suturar logo, não vai aguentar.
Ele assentiu, os olhos fixos nos meus com uma intensidade que parecia atravessar minha pele.
— Então faça.
Nunca pensei que ouviria essas palavras vindas do homem mais temido da máfia italiana, deitado no chão da minha sala. Mas ali estava ele, rendido… a mim.
Preparei o que tinha: linha cirúrgica, agulha, antisséptico, tudo do kit de emergência que mantinha por instinto. Sempre achei exagero da minha mãe. Agora, agradecia silenciosamente por sua paranoia.
— Isso vai doer. — avisei, mesmo sabendo que ele já devia estar acostumado com a dor.
— Já estou sentindo coisas piores. — murmurou, a mandíbula contraída.
Costurei o ferimento com o máximo de precisão que a tensão permitia. A cada ponto que dava, sentia o peso do que estava fazendo. O peso do nome dele. O peso das perguntas sem resposta.
Quando terminei, respirei fundo e me afastei um pouco, observando se ele apresentava sinais de choque. Mas ele parecia estável, por enquanto.
— Por que veio até mim? — perguntei. — Como sabe meu nome?
Ele se endireitou com esforço, apoiando as costas no sofá, o peito nu coberto de manchas secas de sangue. Os olhos cinzentos me fitaram como se medissem minha alma.
— Porque o mundo que você acha que conhece está prestes a desmoronar, Sara.
— Isso não responde nada.
Luca passou a mão pelo rosto, como se aquilo o ajudasse a manter o controle. Havia algo nele além da brutalidade. Uma dor crua, contida. E quando falou de novo, sua voz soou mais baixa, quase amarga.
— O nome do seu pai era Alejandro Vasquez, certo?
Meu coração disparou. Engoli seco.
— Sim…, Mas ele morreu há anos. Num acidente. — respondi, quase automaticamente, como se repetir a história oficial tornasse tudo mais fácil de suportar.
Luca balançou a cabeça devagar, com um meio sorriso torto.
— Não foi um acidente.
As palavras caíram como lâminas sobre mim.
— Como assim?
— Seu pai trabalhou com o meu. Eles eram praticamente irmãos. Mas seu pai… ele tentou sair. Quis proteger você e sua mãe. E por isso, foi silenciado.
Senti meu estômago virar.
— Está dizendo que meu pai… era um criminoso?
— Estou dizendo que ele era um homem bom no lugar errado. Como você.
Afastei-me, tentando processar, mas era como se o chão tivesse sumido sob meus pés. Minha mente gritava para não acreditar. Mas algo dentro de mim… sabia.
— Por que está me contando isso agora?
Luca então virou o rosto para a janela, os olhos ficando sombrios.
— Porque os mesmos homens que mataram seu pai… hoje, tentaram me matar. E agora que sabem que você existe… vão vir atrás de você também.
Violet Hace tres años de mi boda con Violet y puedo decir que cada día de nuestra vida juntos ha sido completamente maravillosa y yo cada día la amaba más, si es que eso era posible, pero así lo sentía, nada había cambiado entre nosotros, seguía deseándola locamente, siempre quería estar con ella y quería protegerla de todo y después de que ella dio a luz la admiraba y amaba mucho más, me parecía más increíble que antes. En este tiempo habíamos viajado, la había llevado a conocer toda Europa ya y quería llevarla a recorrer más partes del mundo, disfrutábamos muchísimo al viajar, pero era un poco complicado y no podíamos viajar todo el tiempo por mis responsabilidades con mi empresa y porque también nuestra pequeña niña no podía estar de viaje todo el tiempo, sus abuelos siempre la querían tener cerca. Estaba muy agradecido con la vida porque ella había nacido perfectamente y muy hermosa.— Evangeline deja eso mi amor. — dijo Violet quitándole la flor del jardín que acababa de arranca
VioletMe puse un hermoso vestido blanco corto, era sencillo, pero me quedaba muy bien, deje mi cabello suelto y me maquille un poco, el resultado me gustaba bastante y como sería rápido sin más personas acompañándonos, estaba perfecto y esperaba que también le gustará a Ian y cuando salí de la habitación él me quedó mirando con la boca abierta y sus ojos brillando. — Dios mío, te ves muy hermosa. — Suspiró Ian y camino hacía mí con una sonrisa. — Muy, muy hermosa, no puedo imaginar de lo hermosa que te verías con algo más elaborado si ya te ves tan perfecta así.— Tú también te ves muy guapo. — dije sonriéndole también, Ian se veía perfecto con el traje gris que había escogido para usar hoy, más todo su atractivo estoy segura de que ninguna mujer le podría quitar la mirada de encima. — Bueno ya vamos. — Replicó él con una sonrisa luego de darme un beso en la frente y tomo mi mano. Así nos dirigimos al registro, no se sentía del todo correcto excluir a nuestras familias de un momen
IanEra un alivio poder recordar todo, saber cuánto amaba a Violet y lo mucho que significaba para mí antes de lo que me pasó, aunque poder recordar todo lo que sufrió por mi culpa y la de Daría no era una situación para nada agradable, no me gustó para nada saber eso, pero era necesario para no volver a hacer nada que la pueda lastimar de nuevo.Antes de lo que sucedió con Steve había querido contener mis ganas de proponerle matrimonio para no asustarla y dejar que las cosas se desarrollarán poco a poco, que sus heridas terminaban de curarse primero y darle la seguridad que ella necesitaba y hacerla todo lo feliz que pudiera, pero ahora ya estábamos viviendo juntos y esperando un bebé, no podía seguir posponiendo esto, quería que se casara conmigo cuánto antes.Por esa razón había decidido organizar todo para pedírselo, aunque quería hacer algo muy elaborado, porque Violet merecía lo mejor del mundo, en este momento ella no podía viajar ni hacer cosas que la pudieran cansar demasiado
Violet. Íbamos en camino hacía el hospital, hoy tenía otra consulta, tenía que asistir con bastante frecuencia a estás debido a la amenaza de aborto que sufrí, pero yo sentía que todo iba bien con el bebé y yo estaba muy feliz porque ya le había dicho la verdad a Ian de porque él había terminado así y él no me había culpado ni nada, lo cual me alegraba muchísimo. Después de irnos así mi mamá me llamó, pidiéndome que volviera al hospital para hablar las cosas con Steve cómo se deben, pero yo le aclaré que no lo iba a hacer, para mí ese momento fue una especie de cierre, le dije lo que quería que supiera y también los ayude a pagar sus gastos, no podía hacer más, ahora solo le quedaba enfrentar las consecuencias de sus actos, pero yo no quería tener más nada que ver con él y también había decidido no acercarme por un tiempo a mi mamá, ella en este momento estaba pasando por mucho y quería buscar a un culpable para todo lo que pasaba y decidió culpar a Ian, pero yo no le podía permiti
IanEscuchar las palabras de este hombre me dejaron totalmente desconcertado, ¿Yo le había hecho daño a Violet? ¿Cómo era posible? No entendía nada, yo nunca le haría daño a ella, solo me daban ganas de protegerla, cuidarla y adorarla, no de dañarla.— Violet, por favor dime de que está hablando. — pedí cuando ella volteó a mirarme nerviosa.— Salgamos de aquí de una vez. — dijo ella y mi cabeza comenzó a doler antes de que pudiera moverme.— Violet de verdad lo siento, perdóname como lo perdonaste a él, fue él quien te lastimo más y aún así lo perdonaste. — Pronunció él y yo seguía sin entender nada mirando a Violet que se veía cada vez más nerviosa.— Vamos. — Dijo ella y tomó mi mano para salir de ahí.— Violet no te vayas así por favor. — Gritó él pero ella lo ignoró.— Violet espera. — dijo también su madre pero ella siguió caminando apresurada.— Lo siento, siento mucho el haberte traído aquí. — se disculpó ella con sus ojos cristalizándose cuando logramos alejarnos lo suficient
VioletLa noche de ayer había sido maravillosa, Ian era increíble y por eso estaba tan enamora de él, despertaba en mí las más hermosas sensaciones, por eso yo sabía que nunca podría encontrar a nadie más, nunca me podría enamorar de otro hombre así quisiera después de la gran marca que Ian había dejado en mí, es que nadie se le podría comparar, afortunadamente él quería quedarse junto a mí.Hoy tenía que ir a ver a Steve, afortunadamente luego de que desayunamos juntos Ian se fue directamente a su empresa y ahora yo estaba arreglándome, sintiéndome un poco nerviosa por ver a Steve de nuevo y cuando terminé tomé mis cosas y salí de la habitación.— Disculpe señorita, pero no puede salir de la casa, se supone que usted tiene que guardar reposo. — dijo la señora Marta acercándose a mí y yo suspiré, esto yo lo sabía muy bien y había evitado comentarle de esto a Ian porque no estaría de acuerdo o insistiría en acompañarme, pero yo no quería que él hiciera esto porque no quería que se enco
Último capítulo