Ao chegar do hotel, uma hora depois, Klaus consultou a caixa de correspondências e satisfeito viu que a mãe mandou o documento que previsava. Deixou guardado no porta-luvas do carro.
Abriu a porta de casa, jogou as chaves sobre a mesinha de centro, o som metálico ecoando no silêncio da sala.
Sentiu falta do habitual "Oi, amor!" de Alyssa, mas só encontrou um silêncio pesado, quase opressivo.
— Alyssa?
Nesse instante, ouviu o som de passos, ao mesmo tempo que seus olhos foram atraídos para uma mala grande e preta, encostada na parede, próxima à porta da escada. Um nó se formou em seu estômago.
Então, ela apareceu. Alyssa descia as escadas, a expressão impassível, carregando outra mala menor.
Assim que seus olhos se encontraram, o semblante de Alyssa endureceu ainda mais. Aquele olhar gélido, que ele conhecia tão bem, o congelou no lugar.
— Oh, não! Alyssa, o que está fazendo?
Ela ficou em silêncio. A boca comprimida numa evidência de que algo muito sério a fez tomar aquela a