Klaus observou Alyssa acordando, o peso da culpa o apertando no peito. Ela se espreguiçou, os cabelos castanhos espalhados sobre o travesseiro branco. A surpresa ao vê-lo ali, com a bandeja de café da manhã, vestido com roupas esportivas, pintou-se em seu rosto.
Ele se aproximou, tentando esconder a sensação de traição que o atingia.
— Bom dia, amor! — Murmurou, coração aos pulos.
Alyssa apenas assentiu, os olhos fixos nos seus. Ele se sentou ao lado dela, esperando que quebrasse o silêncio, mas as palavras pareciam presas em sua garganta. Ele voltou a falar:
— Está melhor, querida? Seus olhos estão inchados... Esteve chorando?
Ela desviou o olhar para a bandeja.
— Não... Devo ter dormido de bruços e ficou assim. Você vai sair?
As últimas palavras tinham uma sutil acusação.
Ele suspirou. O coração batia mais rápido. Sentia como se tivesse cometendo um grave erro.
— É... Hoje acordei disposto. Uma vontade de caminhar na praia, então levantei cedo, fiz o café pra você e vou já