Klaus
O ronronar suave da viatura era um contraponto à tempestade que se agitava dentro de Klaus. Alyssa estava quieta em seus braços, o corpo tenso, a respiração superficial. Ele sentia o peso de seu corpo, a fragilidade contida em sua postura, e um aperto doloroso no peito o invadiu. A proximidade física era um cruel lembrete de tudo o que estava prestes a ser revelado sobre Phil. O hotel se aproximava, um monstro imponente no fatídico dia, representando o confronto iminente com Heitor. A cada metro percorrido, a angústia se intensificava, apertando-o como uma mordaça.
Se pudesse escolher, o último lugar seria estar na presença de Heitor. Queria desesperadamente fugir, afastar-se daquela ameaça, perder-se em um abraço apaixonado com Alyssa, afogando-se em beijos e carícias que pudessem silenciar a tormenta em seu interior. Mas a pendência com Heitor pairava sobre sua cabeça, uma realidade inadiável.
Soltou o ar pelo nariz, tentando minimizar a ansiedade. A lembrança das tenta