A noite que se abateu sobre o santuário do Amanhecer Prateado era de uma quietude diferente. Não a paz de antes, mas o silêncio tenso e solene de uma lâmina ainda na bainha. Todos os preparativos estavam feitos. As defesas, maximizadas. Os não combatentes, crianças, anciãos e todos os mais frágeis de todas as alcateias haviam sido levados para um sistema de cavernas ocultas e fortificadas nas montanhas, um refúgio ancestral conhecido apenas pelos líderes.
O pátio principal, que normalmente é local de treinos frenéticos, foi transformado. Grandes mesas de madeira rústica foram dispostas, carregadas com uma festa que era um ato de desafio. Não havia luxo, mas abundância: caça assada, pães escuros, queijos curados, barris de hidromel e cerveja forte. Tochas crepitavam, lançando uma luz quente e dançante sobre os rostos dos que ali estavam.
Era um banquete de celebração. Não pela vitória, que era incerta, mas pela união. Um último suspiro coletivo de humanidade antes do mergulho na vio