A paz que eles descobriram, tinha uma textura diferente. Não era mais a ausência de guerra, mas a presença de uma quietude ativa, como a superfície lisa de um lago após uma pedra ter alterado seu fundo para sempre. As semanas que se seguiram à transformação do Devorador foram de um silêncio produtivo, um reaprendizado da normalidade.
O santuário não era o mesmo. E nem seus habitantes.
As marcas cinza prateadas de Luna e Kael não desapareceram. Pelo contrário, se integraram à pele das crianças como constelações nascidas de uma noite única. Elas não choravam com frequência. Seus olhares eram sérios, profundos, e às vezes, Scarlet os encontrava balbuciando para alguma coisa ou alguém, que só elas podiam ver. Era inquietante, mas também profundamente tranquilo. Elas eram o epicentro do novo equilíbrio, e sua simples existência parecia acalmar as energias ao redor.
Elira assumi