O céu estava carregado quando Luiza chegou ao galpão naquela tarde. Uma sensação estranha percorreu sua espinha — alerta, antecipação, como se o ar estivesse carregado de eletricidade. O rubi em sua mão pulsava forte, quente, quase em sintonia com o coração dela. Alex estava ao seu lado, expressão tensa, mãos entrelaçadas às dela, pronto para qualquer surpresa.
— Algo está errado — murmurou ele, observando as sombras que se alongavam pelo espaço. — Lucas não vai esperar mais.
Mal terminou a frase, e o galpão tremeu com um estrondo. As portas se abriram violentamente, e Lucas entrou, acompanhado de dois homens que Luiza nunca havia visto antes — fortes, ágeis e com uma presença ameaçadora que fazia o ar parecer mais denso. Serena e Kael surgiram atrás deles, prontos para proteger, mas Luiza percebeu que o verdadeiro teste estava prestes a começar.
— Então é aqui que vocês se escondem — disse Lucas, a voz fria, carregada de provocação. — Pensaram que poderiam me impedir?
Alex avançou, s