O galpão foi transformado em algo que lembrava mais uma arena do que um espaço de treino comum. Pilhas de equipamentos, cordas, sacos de pancadas e marcas no chão mostravam que ali, nas próximas horas, cada movimento teria significado. Serena e Kael circulavam com precisão quase militar, observando cada gesto, cada hesitação, cada reação.
— O rubi não é apenas energia — explicou Kael, aproximando-se de Luiza —. Ele reage à emoção, mas também testa limites. Se você não estiver concentrada, ele vai testar você de uma forma que não vai gostar.
Luiza segurou o rubi firme, sentindo o calor pulsar contra sua pele. — E se eu falhar? — perguntou, a voz baixa, mas firme.
Kael sorriu, sem humor, mas com uma serenidade que transmitia confiança. — Então aprende a se levantar. Ele só vai te ensinar o que você está pronta para enfrentar.
Alex permaneceu ao lado dela, mão entrelaçada à sua, a presença dele sendo âncora e impulso ao mesmo tempo. Ele olhou para ela, e o calor nos olhos dele parecia ir