Vi que a porta do banheiro estava aberta, então ele devia estar no quarto. Fui até uma das minhas malas para pegar algumas peças de roupas e meus produtos de banho e em seguida fui tomar um banho. Algo que não foi exatamente fácil e simples como costuma ser, primeiro que levei um leve choque ao abrir o registro e segundo que tive que manter a perna machucada levantada no ar, o banheiro que não tinha box, virou uma bela bagunça.
Péssimo primeiro banho, Amélie.
Como se não bastasse, eu havia esquecido de um pequeno detalhe, o hotel deixa as toalhas no banheiro e por isso eu nunca levo toalhas de banho ou de rosto na mala. Então pulando feito o saci, fui até a porta pedir uma toalha para Ettore, ele me entregou sem dizer nada, mas pela brecha ele conseguiu ver uma parte da bagunça e franziu o cenho.
— Eu vou tentar arrumar, não se preocupe. — sorri, ele voltou a atenção para a metade do meu rosto que deixei aparecer de detrás da porta e depois saiu murmurando:
— Deus tenha misericórdia