— Tu não vai lá, não vai não.
— Espero que esteja me perguntando e não afirmando, Inácio. — a miudinha me olha de baixo pra cima. Estava muito triste.
— Encare como um pedido. Não vá e não veja o que vai te causar dor. Esqueça-o, te avisei muitas vezes. Fique longe do Roger, procure um rapaz... mais novo, sei lá, mais... — como eu poderia falar mal de meu amigo? — Ele é desmiolado com mulher...
— Não, ele só não se apaixonou ainda! E tudo bem, é sério, não se preocupem comigo. Não me verão mais arrastando as asinhas pra ele. Ficarei bem. Ele devia me respeitar, se não pode, acabou.
— Tu pediu pro meu menino ir fuxicar a vida dele é?
— Não! É que uma vez ele nos viu juntos, e agora como o viu com ela, fez o favor de me dizer. Até o pirralho que ainda usa fraldas e chupeta sabe que isso é errado, e o marmanjo não!
— Vem cá, como é o nome do Panqueca? Nome de verdade? — a cobra nos meus braços me encara e eu não entendo. No que ela estava pen