— Foi até ele, não foi?
— Fui fazer o que mandou meu coração.
— Você tem um?
— Tenho e você mora nele. — ele diz sorrindo e se senta ao meu lado, mas não compartilho de seu bom humor.
— Gosto quando durmo ao seu lado e acordo contigo. Mas isso raramente acontece.
— Perdão, vida! Fui conversar um pouco com ele. Pode saber que não brigamos, conversamos numa boa.
— Você me esperou dormir para ir lá e esse é o problema. Vocês se entenderam, pelo menos?
— Não como você gostaria, mas ele se explicou pra mim, se explicou como pôde, saí de lá satisfeito, vamos ficar bem, não se preocupe com nada.
— Eu sempre me preocupo com você!
— Verdade? — ele crava sua mão em minha nuca e puxa um pouco.
— Verdade.
— Diz que me ama.
— Eu te amo.
— Eu te amo. Muito. — ele sobe na cama sem tirar a mão do meu cabelo, beija meu pescoço, aperta a mão, com a esquerda livre ele aperta meu seio direito e não para