— Esqueça o que conversamos ontem à noite. Eu estava bêbada e não sabia o que estava dizendo.
— Mas sei que você está genuinamente magoado e estou sinceramente tentando ajudar.
— Isso não lhe dá o direito de contar àquela mulher o que lhe falei e ela também não tem o direito de me repreender ou dizer o que é certo ou errado para mim.
— Desculpe-me, Princesa. Ela apenas estava preocupada.
Eu parei assim que ele se desculpou e percebi que aquilo era algo que Morpheus jamais me havia dito. Então pensei que talvez todos estivessem certos e que ele realmente representasse um problema para mim.
— Você vai me dar a chance de consertar as coisas? — A voz de Gregor trouxe-me de volta à realidade.
Fiquei observando-o por um instante e senti-me dividida por sentimentos contraditórios. Gregor parecia disposto a me mimar e, mesmo assim, as feridas da desconfiança continuavam a me impedir de confiar nele. Ele uniu as palmas das mãos num gesto de súplica e eu suspirei, pois, apesar de desejar recusar