— Não terei escolha a não ser forçar você a fazer isso. — Disse o homem da montanha.
Assim que Odin sinalizou que terminara de juntar seus pertences, o homem da montanha ergueu-me de dentro do saco de dormir. Ordenou a Odin que empilhasse roupas no próprio saco e no espaço onde ele ficara deitado, cobrindo tudo com peles grossas. Bati nas costas dele, duras e ásperas, enquanto ele girava meu corpo sobre o ombro, porém golpear aquele tronco era como socar madeira. Sem esforço, carregou-me pela janela dos fundos.
Odin foi o primeiro a saltar e aguardou do lado de fora, no pequeno campo que levava à floresta. Eu ainda lutava para que aquele gigante me largasse. Sentia-me furiosa com ele e também com Odin. Não podíamos viver sempre no compasso que o homem da montanha determinava. Ele nos abandonara e agora aparecia dizendo meia dúzia de palavras e Odin já se dobrava. Eu sabia impor-me e não seria capacho como Odin.
— Mulher, pode ficar quieta? Estou tentando tirar você viva daqui. — Rosnou